sexta-feira, 1 de abril de 2011



Não há espaço algum. Eu me reviro, mas não saio do lugar. Essas são as marcas que você deixou, e quando estou triste eu gosto de toca-las, sentir um pouco da dor que você me entregou, no fim foi a unica coisa que verdadeiramente fez sentido. O fato é que tenho sido rude, minhas palavras tem perturbado os seus sonhos, mas eu não tenho culpa de sentir tudo isso, e as palavras são tudo o que restou. Ontem a noite eu tive medo de dormir, o escuro me causa pânico, e a luz me incomoda os olhos, eu tive que deixar a luz acesa. Eu queria te ver, queria mesmo, sabe? Eu queria te abraçar longamente, te acolher, te ninar. Eu queria olhar os seus olhos, eu queria fazer alguma coisa por você, e te mostrar que o amor é bom, ele só machuca quando a gente erra, quando a gente tenta matar o que sente, quando a gente mente, quando a gente foge de quem a gente é.