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Mais uma vez ela decidiu que não poria fim nas coisas. E como quem sabe o que faz, ela se fez saber. Os olhos olharam mais uma vez o reflexo de quem já havia deixado de ser, ela supunha estar em paz, como quem supunha estar vivo; como quem supunha enxergar através de paredes de concreto. Eu arriscaria dizer que não era loucura. Talvez fosse sonho, mas loucura não. Loucura é acordar todos os dias, no mesmo lugar, com o mesmo olhar, e perceber que o mundo continua igual, e pessoas vendem seus sonhos em troca de segurança.